Será que é esse mesmo o futuro que queremos criar? — “A atenção é a forma mais rara e pura de generosidade.” — Simone Weil Vivemos em uma época em que estamos quase sempre conectados e distraídos, mas raramente verdadeiramente presentes. Nos tornamos cada vez mais experts no que tange comunicar dados e formas. No entanto, pagamos um preço caro por isso. …

Se eu soubesse disso, já estaria escrevendo o quinto livro. — Algo que eu gostaria que me tivessem ensinado na adolescência era uma forma de registrar, guardar, organizar e partilhar minhas experiências de forma eficiente e inteligente. Hoje eu vejo quanto me fez falta. O quanto eu perdi de tudo que eu vivi por não ter tido uma forma de guardar aquilo que eu estava vivenciando e que tinha valor para mim e para meu futuro.

Eu venho falando de vida intencional ultimamente… Mas tá, e aí? — De vez em quando a vida bate na porta e pede pra gente rever o que tem feito. Mesmo que eu diariamente busque construir uma vida que realmente faça sentido para mim, isso também acontece comigo. Nos últimos dias andei me questionando sobre tudo, mais uma vez. Esses questionamentos me fizeram rever afirmações que eu tenho feito para mim, e mergulhar um pouco mais profundo nos seus valores. E aí percebi…

E aqui está o porque e quais meus planos — Primeiro quero te contar um pouco sobre como chegamos até aqui… Desde que eu deixei a universidade (aos 20 anos) eu comecei a explorar qual era a vida que eu queria levar. Em uma trajetória nômade, de muitas incertezas mas também muita coragem, eu aos poucos descobri que queria trabalhar com a cura de alguma forma: das pessoas com elas mesmas…

Se você enxergar dessa forma, nenhum dia será ruim. — E se houvessem apenas dias em que você agradece, e dias que você pede? Um hábito que eu incorporei na minha vida e que tem feito toda a diferença é de simplesmente terminar meu dia com uma oração. Não importa sua religião ou espiritualidade, eu chamo de oração aquele momento que a gente entra em contato com nosso "ser maior". Eu utilizo esse momento…

Nunca mais perdi as pérolas que encontro no meu dia-a-dia. Vou te mostrar o que é isso e como criar um. — Diariamente a gente entra em contato com várias pérolas. Conteúdos que adoramos, frases memoráveis, ideias mirabolantes, contatos e muito mais. Eu sempre fiquei de cara com aqueles momentos onde eu pensava: "Puts, eu queria ter registrado aquilo". Ou então: "Onde é que eu salvei aquele negócio mesmo?"

E eu quero te pedir uma ajudinha! — Ano passado, no MoL (curso anfitriado por Alex Bretas), eu me lancei em uma série de desafios com o objetivo de dar mais um passo na minha aprendizagem, no meu trabalho empreendedor e autoral, na vida que eu quero desenhar para mim. Um dos desafios que eu adorei e me lancei foi o de entrevistar pessoas. Lembro de um artigo (seu Alex Bretas ?) falando de como “entrevistar” é um código lindo que nos coloca numa posição de aprendiz, que valoriza o trabalho e a pessoa convidada.

O que aprendi sobre o erro na informática e observando a natureza — Quando eu estudava informática (eu conto um pouco mais da minha história aqui), lembro de uma disciplina onde estudei a análise de pixels e a taxa de erro. Isto é, a proporção de pixels incorretos ou distorcidos em relação ao total de pixels em uma imagem. Quando lidamos com tecnologia e informática, o erro é uma possibilidade constante que deve ser calculada.

Como lidar com o desconforto para expandir a caixa de possibilidades. — Você tem ideias bem formadas sobre você própria? Sobre o que você é capaz, sobre o que você gosta? Algo que está vivo em mim nesse momento é a reflexão de quanto a gente limita nossas possibilidades de aprendizado dependendo das afirmações que fazemos sobre nós. Eu vou dar exemplo: Durante um tempo eu tive uma grande convicção de que eu simplesmente “não era feito” para atividades minuciosas, como…